Friday, June 30, 2006

Sobre a beleza e a força da síntese .1

A Geografia é a ciência da síntese (embora alguns professores façam parecer que não, muito freqüentemente), que sobrepõe, entrecruza e entrelaça as invenções humanas com as criações da natureza, que trata de estudar o sentido das coisas em conjunto, sem estarem divididas e dissociadas. Diz-se isso desde o início da corrente de pensamento que originou a Nova Geografia, a Geografia Crítica. É uma das coisas que eu estudo lá naquela universidade.

Enquanto eu tomava banho agora há pouco eu pensei nisso, não sei por quê, e eu achei que talvez falte um pouco mais de síntese na minha vida, no meu cotidiano. Minha mente eu sinto muito fragmentada, na maior parte do tempo. Eu muitas vezes faço as coisas pensando num aspecto de cada vez, e penso que seria tudo melhor e mais fácil se eu unificasse os significados, os desejos e as responsabilidades e levasse essa consciência (ou intenção), de que minha vida tem convergência, pras minhas ações. E equilibrar melhor a importância das coisas. Valorizar as experiências mesmo quando eu quebro a cara. E isso é estranho, porque deveria ser fácil: eu reconheço faz tempo a importância do que nunca deu certo, do que doeu, decepcionou e faltou na formação de quem eu estou sendo hoje e até mesmo do círculo de boas amizades. Mas não é fácil. É uma das minhas agonias corriqueiras. Juntar melhor as coisas e cuidar bem delas, em conjunto.

Eu acho que ainda vou escrever sobre síntese de novo, é algo que prende bastante minha atenção e eu não tou muito satisfeito com esse texto de agora.

Síntese
[do grego synthesis= composição, pelo latim synthese] – 1. Operação mental que procede do simples para o complexo. 2. Reunião de elementos dispersos para formar um novo conjunto. 3. Combinação de uma tese e de uma antítese em uma nova proposição que contenham um ponto de vista superior, retendo o que elas tenham de legítimo. 4. Resumo.

Monday, June 26, 2006

hoje, só amanhã

Ultimamente sem conseguir pensar em bons assuntos e em como desenvolvê-los. Semana atarefada, praticamente a última do semestre. Depois terei mais tempo ocioso pra pensar em coisas interessantes, eu acho. A Copa do Mundo tem conseguido atrair grande parte da minha atenção, tem isso também. Jogos muito bons, outros muito ruins. Por sorte, assisti os melhores até agora. Vamos ver amanhã como vai ser esse Brasil x Gana.

Friday, June 23, 2006

sobre o fim(?)

SYDNEY, 23 JUN (ANSA) - A tartaruga Harriet, a criatura mais velha conhecida no mundo e que teria ajudado o britânico Charles Darwin a formular sua Teoria da Evolução, morreu aos 176 anos no zoológico australiano onde vivia há duas décadas.Harriet nasceu quando a escravidão ainda era legal na Grã-Bretanha. Foi adulta nos tempos da Guerra da Secessão norte-americana, da invenção da bicicleta e do código Morse.Hoje o zoológico australiano localizado na Sunshine Coast, no estado de Queensland, chora sua morte provocada por um ataque cardíaco fulminante."Felizmente não sofreu. Morreu tranqüilamente durante a noite", disse John Hangar, veterinário do zoológico.

Às vezes eu tenho medo da morte, mas é algo que dá e passa. Na maior parte do tempo, aceito que eventualmente vai acabar acontecendo. Esse medo tornou-se mais freqüente depois que eu comecei a dirigir - e depois daquele vídeo terrível mostrando acidentes de carros e as vítimas massacradas pelo metal disforme, mostrado na auto-escola. Já tive vários pesadelos relacionados a acidentes de carro, é um tipo de morte que eu não quero pra mim (nem pra ninguém.) Minha mãe uma vez quase foi vítima dessas coisas, quando capotou num fusca branco que ela tinha, saindo do viaduto ali por cima da BR-101. Intervenção divina? Seilá, na verdade tanto faz o motivo, mas ela só teve alguns arranhões embora o carro tenha ficado com a lateral esquerda totalmente amassada. Grande susto.

Então eu acho que Harriet teve sorte. Morrer de ataque cardíaco não deve ser tão ruim assim. Qualquer reflexão sobre o que possivelmente acontece depois disso iria alongar demais o texto, mesmo que eu não tenha muita base ou leitura pra falar dessas coisas - e quem tem, de fato?

Tuesday, June 20, 2006

Robô personal trainer de frangos

A ciência dá margem a possibilidades deliciosamente absurdas, eu penso, agora depois de ter lido esse artigo: http://cienciahoje.uol.com.br/51459.

Semana atarefada, trabalhos para fazer (interessantes felizmente), assuntos de provas da semana que vem pra estudar... essas coisas de final de semestre. A boa notícia mesmo é que o prof. Cestaro (Biogeografia) muito provavelmente não se importará com meu número de faltas, boa parte delas por causa da viagem de Fevereiro. Se ele fosse rigoroso mesmo, eu já estaria reprovado. Mesmo com boas notas. =/

=D

Sunday, June 18, 2006

21

Segundo Elisa, "é uma idade ótima!"... e segundo Mateus "é uma merda ter 21". Acho que a verdade oscila entre essas duas afirmações. Só vou saber daqui a um ano o que valeu mais pra mim. Mas é inevitável sentir um certo peso, ou cobrança.

Friday, June 16, 2006

In the swamp

Aqui algumas traduções do livro The Cow Went To The Swamp, de Millôr Fernandes:

Minha cara metade
My expensive half

Matando cachorro a grito
Killing dogs with screams

Marcou bobeira
Marked foolishness

Afinal de contas
In the end of calculations

Apanhou como boi ladrão
He was beaten up as a thieving ox

Tá lascado
He's cracked

Tirou o cu da reta
Took his ass off the straight line

Levar uma bolacha
To get a cream-cracker

Vacilou, dançou
Hesitaded, danced

Vê se te manca
See if it makes you limp

Ultimamente eu tenho explorado o saite dele, http://www2.uol.com.br/millor/index.htm, sempre tem umas coisas interessantes e/ou divertidas. Eu lembro da vez que eu vi esse livro dele na AS Livros, há muito tempo. Mas não sabia que tinha disponível on-line. Enjoy!

Thursday, June 15, 2006

Caldeirão

No momento eu sinto necessidade de deixar minha cabeça encostada em algum canto. Quando eu acordei estava pior, muita tontura, dor de cabeça mais aguda, mais enjôo. Fazia meses que eu não bebia, e eu teimei em achar que agüentava bem ainda. Típico.

Whisky, rum e vodka - Pitada de Maldade. E mais uma caipirinha (que era a Pitada de Poder).

E lá se foi a quinta-feira-feriado produtiva e animada que eu queria. Tudo por causa de dois drinks com nome de ingrediente de bruxa.

Wednesday, June 14, 2006

- posso postar?

Alguns dias sem computador, e mais dois em que tive dificuldades na hora de escrever alguma coisa aqui. Superados esses tempos, sento mais uma vez e penso no que escolher para escrever.

Tem tanta coisa que no fim das contas isso acaba complicando. Poderia falar do Dia dos Namorados, da Copa do Mundo, das matérias interessantes que eu li hoje, da minha irritação atual com várias coisas, do meu irmão (que fez aniversário), e assim por diante, passando por coisas mais ou menos específicas, mais ou menos interessantes, mais ou menos relevantes pra mim ou pra quem lê. Ou ainda narrar estórias e descrever lugares que eu fico imaginando ou lembrando, apenas pelo prazer de contá-las, de revisitá-las ou as conhecer à medida que escrevo, sem me preocupar com detalhes e méritos.

Eu quero fazer cada uma dessas coisas. Não sei por onde começar, então sigo o instinto, digamos assim. Vou esticar o braço e puxar o que estiver mais próximo ao meu alcance. No momento o que está mais próximo da superfície é o assunto "Dia dos Namorados". Esse ano eu vivenciei dois Dias dos Namorados.

Um foi no dia 14 de Fevereiro, estava em Barcelona e era Día de San Valentín. Tinha um cenário muito parecido com o daqui - basicamente - com muitos casais felizes pelas ruas, floriculturas ostentando nas calçadas flores diversamente coloridas e cheirosas, lojas com vitrines provocantes ou conservadoras dentro do tema. Era um dia em que até o bom tempo colaborou, o Sol enchia de luz as avenidas do Eixample, mas o friozinho continuava presente, servindo como pretexto adicional para aproximar ainda mais os casais.

O outro foi segunda-feira passada, o nosso 12 de Junho, aqui mesmo em Natal. Andei entre os mesmos casais felizes, sendo que eram outros. Vi as mesmas vitrines temáticas - mas agora elas davam ênfase igual à Copa do Mundo. As flores daqui, cadê? Não lembro delas sendo vendidas ostensivamente, só lembro das barraquinhas com acessórios para torcedores ou para quem gosta de São João. Era um dia de alternância chuva/Sol. [casamento de espanhol? ou de viúva?]

O que conta, pra mim, é que eu estava com ela nesses dois dias distintos, de maneiras diferentes - mas igualmente felizes.

Monday, June 05, 2006

viatges et llibres

Lugares que eu quero conhecer e livros que eu quero ler até o fim do ano:

Lugares:

1 Sagi, litoral Sul do RN.
2 Viçosa, interior do RN.
3 São Carlos, interior de SP*.
4 João Pessoa, PB.
5 Recife, PE.

Livros:

1 Ulisses, de James Joyce.
2 Viva O Povo Brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro.
3 Como O Futebol Explica o Mundo - um olhar inesperado sobre a globalização, de Franklin Foer.
4 Armas, Germes e Aço - o destino das sociedades humanas, de Jared Diamond.
5 Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes.

Metas mais ou menos ambiciosas, considerando o tempo e os recursos, principalmente estes. Mas se eu realizar 70% disso e ainda manter os estudos e outros projetos bem cuidados, tá bom.



* essa meta de ir à São Carlos é a mais improvável, de longe. Mas está sempre entre minhas metas a médio prazo, não conhecer a cidade onde eu nasci me incomoda um pouco. Esse incômodo pode passar ou aumentar depois de conhecer a cidade, eu quero arriscar.

Depois do eclipse

No dia 29 de Março, às 5:35, eu estava em Ponta Negra com alguns dos meus melhores amigos assistindo o eclipse total do Sol. Havíamos passado a noite acordados, conversando rindo bebendo resistindo ao sono e ao cansaço do dia anterior. Naqueles dias o Nordestão ainda ficava aberto 24h por dia, imagino que o retorno já não estava agradando, porque hoje só fica aberto até meia-noite, como antigamente.

Tem sido assim desde que todo mundo começou a ter aulas, trabalho e atividades voluntárias para encher os dias de semana: de vez em quando, nos fins de semana, acontecem algumas reuniões e as pessoas voltam a se divertir juntas de novo. Ano passado eu era mais irresponsável e sentia uma necessidade maior de reunir as pessoas, para escapar um pouco dos meus problemas enquanto estivesse me divertindo. No ano passado a freqüência das reuniões era maior. Escrevo isso com uma certa saudade das situações ridículas e divertidas, das saídas sem hora pra voltar (às vezes sem dia pra voltar), com o carro à disposição o tempo todo nos meses em que minha mãe esteve fora e a anarquia era a forma de governo aqui em casa.

Mas esse ano tem sido muito melhor, em todos os aspectos. Os momentos de diversão passaram por mudanças, agora o que me diverte é um pouco diferente, e eu não sei explicar muito bem. Me sinto mais feliz com coisas bem planejadas e bem conduzidas, embora isso torne as coisas mais difíceis de acontecerem, é verdade. Sempre que meu aniversário está próximo eu fico me perguntando se melhorei, se estou mais maduro... poucas vezes eu pude dizer como digo agora, com segurança - sim. As situações estressantes, preocupantes, irresponsáveis e imaturas do ano passado me prejudicaram mas também me deixaram mais consciente. Eu acho que estou conseguindo manisfestar isso na prática. Digamos que 2005 foi um eclipse. E agora as coisas voltaram a ser claras, como antes.

Eu disse que antigamente eu ficava me lamentando no blog e etc, não foi? Na verdade isso não foi um lamento, mas eu comecei a escrever sem saber o que ia dizer e as coisas tomaram esse rumo da reflexão pessoal. Vejo menos os meus amigos hoje em dia, mas tenho viajado bastante, estou namorando uma mulher linda e inteligentíssima (além de divertida de um jeito que eu não sei explicar de tão bom), a minha casa voltou a funcionar com uma forma mais centralizada de governo, e agora com as pessoas aqui mais integradas e solidárias. Estamos amadurecendo.

Continuo meio preguiçoso e irresponsável, mas principalmente sem rumo. Espero que minha mãe esteja certa no que disse a Aldo: Vítor tem seu tempo.

O que eu farei com ele? Saber isso é essencial, pena que só se aprende ao ir fazendo.

* Palavra-chave: motivo. 1. que pode fazer mover; motor. 2. que causa ou determina alguma coisa. 3. causa, razão. 4. fim, intuito, escopo. (...)

Friday, June 02, 2006

Bactérias e Favoritismos

Infelizmente não achei a edição da revista Guia del Ocio onde tem o texto que originou o título do blog, porque minha mãe só trouxe dois exmplares pra Natal, deixando os vários outros por lá mesmo. Eu até entendo, qualquer espaço nas malas abarrotadas era muito valioso... mas eu gostaria de tê-las guardadas aqui, pra qualquer finalidade que se apresentasse ou só pra recordações mesmo. Fazer o quê? Eu não pensei nisso antes de voltar.

Ontem eu estava explorando o portal do UOL sem objetivos definidos quando me deparei com a frase "Não somos inteiramente humanos", que é o título de um texto que foi publicado em vários sites, circulando com o símbolo da agência Reuters. É um pouco "seboso" mas muitíssimo interessante (pelo menos pra mim), e quem quiser ler só precisa clicar nesse link: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1030432-EI296,00.html

Resumindo, ele fala coisas como: "Somos de certa forma como um amálgama, uma mistura de bactérias e células humanas. Algumas estimativas dizem que 90% das células no nosso corpo na verdade são bactérias"; "Os humanos evoluíram durante milhões de anos com estas bactérias, e elas realizam funções essenciais", e fala também sobre como foi realizado o estudo - essa é a parte que eu achei "sebosa", mas pode ser frescura minha, porque eu sei que as coisas são feitas com higiene e cautela.

Será que essa quantidade enorme de matéria "inumana" afeta nossa maneira de pensar também? Eu acho que é um exagero estimar que sejamos 90% bactérias, mas mesmo que isso seja 40% ou 50% jé é uma grande parte de nós, fisicamente falando. Então, será que os níveis de concentração e as diferentes quantidades de diferentes espécies (e são muitas) afetam direta ou indiretamente nossa mente? Eu tendo a achar que sim, de maneira indireta. Porque se alterações nesse ecossistema dentro de nós podem causar males ou benefícios físicos, devem alterar indiretamente nosso humor, nossa disposição, nossa concentração, nossa preguiça, nossa sociabilidade, e assim em diante. Quem sabe até afete diretamente, em níveis que não percebemos conscientemente. Afinal, quem, quando está de mau humor, imagina que isso possa ter causas microbiológicas, quando aparentemente outras coisas não se apresentam como motivo? Posso estar viajando nessa linha de pensamento, mas acho que muita gente concordaria.

Bem, hoje minha atenção se deteve mais a coisas com um certo toque seboso também, a meu ver. As agências de pesquisa de opinião Ibope e Vox Populi dizem que Lula ganharia no primeiro turno, se as eleições fossem hoje, com cerca de 60% dos votos válidos. Todo ano de eleições, cada vez mais, essas pesquisas começam a encher a mídia com esses dados meses antes da realização dos votos. Isso influencia a opinião de muita gente, que considera desperdício votar em "candidatos que não têm chance", como por exemplo a Heloísa Helena do PSOL. Eu digo isso porque conversei com algumas pessoas e disseram coisas nessa linha pra justificar o voto em Lula ou em Alckmin. Esses resultados deveriam ter publicação mais restrita, tanto quanto é restrita a educação de bom nível nesse país. Afinal, ser obrigado a votar sem ter elementos pra discernir a melhor opção, enquanto a mídia nos impõe essa propaganda eleitoral do favoritismo e ao mesmo tempo nos distrai com informações e grandes perspectivas alimentadas pelo favoritismo da Seleção Brasileira de Futebol é, ao meu ver, muito trágico.

E vai ser mesmo trágico se "o Brasil" não for hexacampeão. Eu acho que isso seria de certa forma saudável para o "país do futebol", assim muita gente se desilude e deixa pra lá esse negócio de botar chuteiras na pátria. Tem tanta coisa mais importante e urgente pra cuidar por aqui... E eu sou suspeito pra falar, porque nos últimos meses eu tenho me interessado em medida igual por futebol e pelo cenário político/econômico/social do Brasil. Mas os problemas do setor esquerdo da defesa brasileira e da dupla de ataque "pesada demais" me causam menos tristeza e preocupação do que os inúmeros problemas do cenário sujo do estado brasileiro.

E, além do mais, eu vi Ronaldinho Gaúcho jogando várias vezes (uma delas in loco, eu sou mesmo um afortunado) e se não ganharmos com ele Kaká e as demais estrelas é porque não era pra ser mesmo. Mas aguentar o governo Lula mais quatro anos vai ser muito ruim. Torço pra uma improvável reviravolta e conseqüente eliminação desse candidato-presidente. E por um (ainda mais) improvável reconhecimento popular da candidata do PSOL, que vai ter meu voto.

Thursday, June 01, 2006

Chegando

Eu gosto de postar pela primeira vez aqui no primeiro dia de Junho, que pra mim não é um mês qualquer. Não só por ser o mês em que nasci, mas também porque geralmente antecipa a pausa que ocorre em Julho. Nesse ano, ainda temos uma Copa do Mundo pra promover divertimentos e discussões que na verdade não levam a muita coisa (na perspectiva de muita gente), mas as possíveis reuniões de amigos e novas amizades e encontros advindos de tudo isso em torno do evento sempre podem dar em alguma coisa boa.

Esse blog (que é o segundo que eu tento manter) tem como objetivo principal reavivar o hábito perdido de escrever, que me faz falta e ao mesmo tempo me repele quando eu tento praticar isso com mais seriedade (na verdade, empenho, porque seriedade não é requisito), e talvez essa dificuldade em escrever seja fruto de uma possível crise de produtividade e criatividade que eu de vez em quando imagino estar passando. No meu fotolog, eu sempre acho que estou escrevendo demais e tirando o papel principal da foto para dar ao texto. Nada contra quem faz isso, mas pessoalmente não me agrada fazer. Então, ter um blog, pra mim, é ter um espaço onde eu me sinto mais confortável pra escrever o que eu quiser, do tamanho que eu quiser, sem ter que vincular o texto escrito a uma fotografia ou figura qualquer.

Os assumptes provavelmente vão variar com muita constância, algo que não aconteceu com facilidade no blog anterior de alguns anos atrás, onde eu escrevia predominantemente sobre o que estava sentindo e vivendo, com tendências a ficar me lamentando ou me vangloriando, coisas que eu tenho me esforçado, há algum tempo, para evitar. O nome "per als assumptes eterns" vem de um texto pequeno publicado na revista Guía del Ocio em uma das edições de Fevereiro, que falava de uma exposição de filmes e outras mídias sobre o amor, em um espaço que no momento eu não me lembro qual era, em Barcelona. Dizia algo mais ou menos assim: que quando se trata de assuntos eternos, é difícil manter as promessas. Vou tentar achar a revista pra depois transcrever e explicar melhor isso.

A descrição do blog, os links, e outras coisas estão por fazer, coisas pros próximos dias, pra serem feitas com calma.

Desde já, obrigado por lerem e comentarem. As opiniões das pessoas, quando construtivas - ou destrutivas - são importantes pra mim, por geralmente incitarem reflexões. Comentários infames, sarcásticos, sádicos, desconexos e apressados são bem-vindos, sempre com o devido respeito, claro. Valeu mesmo. ♠