Sobre a beleza e a força da síntese .1
A Geografia é a ciência da síntese (embora alguns professores façam parecer que não, muito freqüentemente), que sobrepõe, entrecruza e entrelaça as invenções humanas com as criações da natureza, que trata de estudar o sentido das coisas em conjunto, sem estarem divididas e dissociadas. Diz-se isso desde o início da corrente de pensamento que originou a Nova Geografia, a Geografia Crítica. É uma das coisas que eu estudo lá naquela universidade.
Enquanto eu tomava banho agora há pouco eu pensei nisso, não sei por quê, e eu achei que talvez falte um pouco mais de síntese na minha vida, no meu cotidiano. Minha mente eu sinto muito fragmentada, na maior parte do tempo. Eu muitas vezes faço as coisas pensando num aspecto de cada vez, e penso que seria tudo melhor e mais fácil se eu unificasse os significados, os desejos e as responsabilidades e levasse essa consciência (ou intenção), de que minha vida tem convergência, pras minhas ações. E equilibrar melhor a importância das coisas. Valorizar as experiências mesmo quando eu quebro a cara. E isso é estranho, porque deveria ser fácil: eu reconheço faz tempo a importância do que nunca deu certo, do que doeu, decepcionou e faltou na formação de quem eu estou sendo hoje e até mesmo do círculo de boas amizades. Mas não é fácil. É uma das minhas agonias corriqueiras. Juntar melhor as coisas e cuidar bem delas, em conjunto.
Eu acho que ainda vou escrever sobre síntese de novo, é algo que prende bastante minha atenção e eu não tou muito satisfeito com esse texto de agora.
Síntese
[do grego synthesis= composição, pelo latim synthese] – 1. Operação mental que procede do simples para o complexo. 2. Reunião de elementos dispersos para formar um novo conjunto. 3. Combinação de uma tese e de uma antítese em uma nova proposição que contenham um ponto de vista superior, retendo o que elas tenham de legítimo. 4. Resumo.
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